segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Os planos de saúde com mais reclamações em dezembro


SulAmérica é a operadora de grande porte mais reclamada pelo terceiro mês consecutivo

Boa parte das empresas mais reclamadas foram punidas pela ANS e terão a comercialização de planos de saúde suspensa a partir de 14/01

São Paulo – Pelo terceiro mês consecutivo, a SulAmérica foi a operadora de plano de saúde com maior índice de reclamações de clientes entre as empresas de grande porte, segundo o ranking mensal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Entre as empresas de médio porte, também pela terceira vez, lidera a lista de queixas a operadora Ideal.

Boa parte das operadoras mais reclamadas em dezembro foram punidas pela ANS por falhas no atendimento ao consumidor e a partir desta segunda-feira (14/01) não poderão mais comercializar alguns de seus planos (veja a lista dos 225 planos suspensos pela ANS).

No site da ANS, e mais especificamente no link “Índice de Reclamações”, é possível observar o número de reclamações das operadoras nos últimos seis meses e o índice de reclamação nos últimos 24 meses.

O índice apresenta o número médio de reclamações para cada 10.000 clientes nos seis meses anteriores. Para isso, o número de reclamações dos últimos seis meses é dividido pelo número de beneficiários do mesmo período e o resultado é multiplicado por 10.000. Assim, lideram o ranking as operadoras que têm a maior frequência de reclamações, evitando-se que as empresas com mais clientes fiquem sempre nas primeiras posições do ranking apenas pelo maior número de beneficiários, ou que as empresas com menos clientes fiquem sempre nos últimos lugares.

Veja abaixo e na próxima página o ranking da ANS das 20 operadoras de médio e grande porte mais reclamadas de dezembro.

Por: Priscila Yazbek
Fonte:   http://exame.abril.com.br [Acessado em 28/01/2013 às 15:18] Link da Matéria 


Ministério da Saúde define normas para administradores de hospitais


O protocolo define os passos que devem ser adotados pelos gestores.
As novas regras devem evitar que a população fique sem atendimento.


Se o médio faltar sem justificativa, o diretor do hospital deve apurar o que aconteceu. Se um médico sai de licença, autorizada, ou tira férias e a direção do hospital não coloca outro no lugar, o secretário de Saúde deve apurar a responsabilidade. Quem falhou, prejudicando o atendimento, pode ser penalizado administrativamente e receber uma advertência, ou suspensão por exemplo.
O caso também pode ser levado para o Conselho Regional de Medicina, ou denunciado ao Ministério Público para apurar responsabilidade civil ou criminal.
Agora existem regras bem claras definindo o que cada um deve fazer. O próximo passo é fiscalizar e fazer cumprir o que foi definido.

Por: Ana Brito
Fonte: http://g1.globo.com [Acessado em 28/01/2013 às 15:09] Link da Matéria 

Justiça reverte aumento abusivo de plano de saúde


Decisão favorável a cliente que não aceitou reajuste de quase 100% na prestação, por conta da troca de idade, abre precedente favorável a milhares de consumidores

Uma sentença proferida pelo 3º Juizado Especial Cível do Rio de Janeiro dá novo alento às relações de consumo entre clientes e empresas de plano de saúde. A decisão,no fim do mês passado em primeira instância, condenou a operadora Amico Saúde Ltda, vinculada ao grupo Amil, a restituir os valores pagos a mais por um segurado na mensalidade que sofreu um reajuste de quase 100%. Além de retornar ao patamar anterior, a empresa foi condenada a pagar indenização por danos morais no valor de R$ 1 mil.
Conforme o estatístico Ricardo Souza de Oliveira, 43 anos, em abril de 2012 ele foi surpreendido ao ver que a mensalidade do seu plano Dix Amico subiu de R$ 176 para R$ 304. O reajuste, segundo a operadora, ocorrera por mudança de faixa etária do segurado. Tal situação é prevista em lei e regulamentada pela ANS (confira as faixas de reajuste no quadro abaixo).

‘ME SENTI LESADO’

Ricardo alega que no contrato não há nada sobre o reajuste por idade e que, ao entrar em contato com a operadora, recebeu como resposta que “nada poderia ser feito”.
“Me senti lesado, era um aumento abusivo. Então recorri à Justiça por meio da Associação Nacional de Assistência Técnica ao Consumidor e Trabalhador (Anacont)”, diz o segurado.
“Acima de 60 anos já não pode mais ter reajuste por idade. Mas muitas operadoras ainda tentam enganar o idoso. Agora, algumas empresas fazem um reajuste abusivo para quem tem menos de 60 anos. Essa decisão é precedente favorável aos consumidores”, comemora o advogado José Roberto Oliveira, presidente da Anacont.

Na sentença foi destacado que a operadora não apresentou provas de que “a equação econômico-financeira do contrato fosse abalada ou que evidenciasse alteração do nível de sinistralidade a justificar tamanho aumento na prestação”, por alteração de idade. Ano passado, a mulher de Ricardo, Cláudia, dependente no plano, fizera 44 anos, o que justificaria a alteração de faixa etária e o reajuste.

Percentuais de reajuste devem constar em contrato

Arte: O Dia
Por meio de nota, a operadora Amico informou que segue a legislação vigente e regulamentada pela ANS, que permite o reajuste por faixa etária.

Gerente geral Econômico-Financeiro e Atuarial da ANS, Rosana Neves informa que além do reajuste anual estipulado pela agência, as operadoras podem reajustar a mensalidade por faixa etária.
Segundo Rosana, os percentuais de reajuste por faixa etária devem constar expressamente nos contratos. Caso não haja nada escrito, a operadora não pode promover o aumento da mensalidade, alerta a executiva.

Especialista elogia sentença

Rosana Neves diz que existe um limite para aplicar o percentual de reajuste por mudança de faixa etária. Esse cálculo é feito pela própria operadora, levando em conta dados estatísticos e a frequência que os clientes utilizam os planos de saúde, conforme a idade.

Advogada da Rêgo Consultores e Associados, Éricka Gavinho diz que a sentença levou em conta a proporcionalidade e a razoabilidade na aplicação de um percental, tornando o reajuste abusivo. “Entre a lei e a justiça, aplicou-se a regra favorável ao consumidor. Este é sempre a parte mais lesada. É uma decisão louvável”, afirma a especialista em defesa do consumidor.

Por: Aurélio Gimenez
Fonte: http://odia.ig.com.br [Acessado em 28/01/2013 às 15:03] - Link da Matéria


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

ANS nas mídias sociais


A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) ingressou oficialmente nas mídias sociais nesta quarta-feira, 9/1/2013, com a inclusão de informações para pesquisa nas plataformas YouTube (vídeos) e Slideshare (apresentações). O objetivo é registrar e compartilhar entrevistas, conferências, campanhas, seminários, workshops e apresentações em geral.

Em breve a Agência também estará presente no Facebook. A ANS nunca esteve, antes desta data, com o seu perfil vinculado a grupos ou espaços específicos na Internet, além do site oficial da Agência.

Fonte: http://www.ans.gov.br [Acessado em 22/01/2013 às 11:51] - Link da matéria

SP: rede de saúde cresce; hospitais prometidos não saem do papel


Rede de Amas cresceu, mas os três hospitais prometidos não foram construídos

A construção de três novos hospitais municipais, uma das principais promessas da campanha que culminou na reeleição do prefeito Gilberto Kassab (PSD) em 2008, é também uma das metas mais atrasadas da gestão atual. De acordo com dados do Agenda 2012, site de monitoramento mantido pela prefeitura de São Paulo, não só os hospitais nas regiões de Parelheiros, Vila Matilde e Brasilândia não ficarão prontos, como nem sequer saíram do papel, estando ainda em etapa de licitação e contratação para a realização das obras.
Outra importante meta que não será cumprida é a instalação de 50 unidades de atendimento odontológico, as chamadas AMA (Assistência Médica Ambulatorial) Sorriso – nenhuma foi inaugurada, ainda segundo informações do Agenda 2012.
O fato de não ter sido capaz de entregar importantes bandeiras eleitorais na área da saúde pode ajudar a explicar porque Kassab deixa a prefeitura com aprovação tão baixa – no último ano, o índice oscilou pouco na faixa dos 20%, segundo as principais pesquisas de opinião divulgadas.  De acordo com pesquisa Datafolha divulgada em julho deste ano, 26% dos paulistanos consideram a saúde o pior problema da rede de serviços municipais e, para 38% dos entrevistados, a área deve ser a prioridade do próximo prefeito.
“Como foi uma bandeira de campanha, a proposta (de entregar três novos hospitais) deveria ter sido melhor planejada”, pondera Mario Maia Bracco, coordenador do Grupo de Trabalho Saúde da rede Nossa São Paulo e pesquisador sobre saúde pública do hospital M’Boi Mirim, na zona sul.

Metas cumpridas

Apesar dos atrasos, a prefeitura argumenta que, desde 2004 (quando Kassab era vice do então prefeito José Serra), criou mais de 400 novos serviços de saúde – entre AMAs, Unidades Básicas de Saúde (UBS), hospitais, pronto-socorros, entre outros –, aumentando a rede municipal de saúde em 75%. Alega ainda que, no período, foram implantados quatro novos hospitais (M’Boi Mirim, Cidade Tiradentes, Santo Antônio e São Luiz Gonzaga), aumentando em 45% o número de leitos na rede Municipal.
Das 11 metas prometidas para a área da saúde, seis foram cumpridas: colocar 160 novas equipes da estratégia Saúde da Família nas ruas; entregar 39 novos núcleos de apoio à Saúde da Família; ampliar a distribuição de remédio em casa para pacientes com colesterol e triglicérides elevados; entregar remédio em casa para 30% de pacientes com dislipidemia controlada; e inaugurar 20 novas unidades do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPs).  O prefeito também prometeu entregar 10 novas AMA Especialidades em sua segunda gestão, e até o início de dezembro, havia inaugurado 19 unidades.
O pesquisador elogia os investimentos na Saúde da Família e nas AMA Especialidades, mas avalia que o avanço foi tímido. “A expansão deveria ter sido maior. Em relação à estratégia de Saúde da Família, o ideal era que 100% da população fosse assistida”, avalia.
Outra meta praticamente cumprida foi a de garantir 7 ou mais consultas para as gestantes cadastradas no programa Mãe Paulistana, cujo índice de eficiência quase batia os 100%.
Para Bracco, porém, um dos principais desafios da próxima gestão é oferecer serviços de maior complexidade e qualidade em todo o território, ainda muito desigual e concentrado, em sua maioiria, na região central da capital paulista.
“Temos hoje um conglomerado de estrutura no centro da cidade, mas os equipamentos estão longe das áreas mais pobres, dos locais onde as pessoas mais adoecem e onde são mais vulneráveis”, avalia o pesquisador.
O prefeito eleito Fernando Haddad (PT) também terá a tarefa de diminuir o tempo de espera para a realização de exames e consultas especializados, que em algumas regiões leva meses. O tema, bastante debatido durante a eleição, é alvo de constantes reclamações dos pacientes que dependem da rede municipal de saúde e também foi objeto de análise do Tribunal de Contas do Município durante a gestão Kassab. Haddad indicou o deputado federal José De Filippi Júnior (PT-SP), engenheiro civil por formação e ex-prefeito de Diadema, para assumir a pasta em sua gestão.

Por: Marina Novaes
Fonte: http://noticias.terra.com.br [Acessado em 22/01/2013 às 11:47] - Link da matéria

Planos de saúde devem mudar contrato para médico cobrar adicional por parto


ANS entende que operadoras devem reformular contratos com médicos deixando claro o serviço para qual o profissional foi contratado. Isso deve ser esclarecido para as clientes


Para que os médicos possam cobrar um valor adicional pelo parto, operadoras de plano de saúde deverão mudar os contratos com os obstetras. É o que determina parecer divulgado nesta quarta-feira (16) pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A ANS entende que as operadoras de plano de saúde devem reformular os contratos com os médicos deixando claro o serviço para qual o profissional está contratado, pré-natal ou pré-natal e parto, e devem deixar essas informações bem claras para as beneficiárias.
A agência alega que as beneficiárias de planos de saúde têm direito a todos os procedimentos da segmentação obstétrica descritos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que determina a cobertura mínima obrigatória da atenção à saúde nos planos privados, sem nenhum gasto além do previsto no contrato.
Em novembro de 2012, o Conselho Federal de Medicina emitiu parecer no qual considera ético o médico obstetra cobrar pelo acompanhamento do trabalho de parto de pacientes que são beneficiárias de planos de saúde. O conselho alega que os profissionais conveniados recebem apenas pelas consultas e pelo procedimento do parto, e não pelo acompanhamento de parto. Para o conselho, caso a paciente não queira pagar esse valor, ela pode fazer seu parto com um médico plantonista.
O conselho prevê que o acompanhamento do parto pode ser fechado entre médico e paciente na primeira consulta, na qual o profissional deve mostrar à paciente que o plano de saúde assegura a cobertura obstétrica, mas não lhe dá o direito de fazer o parto com o mesmo obstetra que fez o pré-natal.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br [Acessado em 22/01/2013 às 11:30] - Link da matéria

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Empresas investem na prevenção de doenças de funcionários

Confira a matéria publicada no site Folha de São Paulo, que teve colaboração da ASAP (Aliança para a Saúde Populacional) na qual a In Health Business é uma das empresas sócio-fundadoras.


O envelhecimento da população e o reajuste acima da inflação nos preços dos procedimentos médicos estão colocando os custos com saúde de funcionários no topo das preocupações das grandes empresas no Brasil.
Demitidos e aposentados que mantêm planos de saúde elevam gastos de empresa
De 2003 a 2011, os gastos com saúde de empregados aumentou 155%, segundo um estudo da consultoria de recursos humanos Mercer Marsh, feito com 342 companhias em operação no país. A inflação no período foi de 87%.
Os números refletem o cenário de aumento da idade média da população brasileira, que implica um número maior de vítimas de doenças crônicas, cujos tratamentos são mais caros e longos.
Além disso, a necessidade crescente de incorporação de novas tecnologias na área médica tem elevado os custos dos procedimentos -o que é repassado aos planos de saúde e às empresas.
"O cenário para os próximos anos é catastrófico. Se nada for feito, as empresas em algum momento não vão ter condições de pagar os planos de saúde da forma que fazem hoje", diz Juliano Tomazela, gerente de gestão de saúde da Mercer Marsh.
A fatia dos benefícios de assistência médica na folha de pagamentos também tem subido: passou de 9,5% entre 2009 e 2010 para 10,4% nos últimos dez anos.
Segundo projeção da Mercer Marsh, esse percentual deve chegar a 13% em 2022 e a 16,4% em 2032.
PROGRAMAS
Sem poder combater as duas grandes tendências, as companhias tentam atacar o problema por outras frentes. Nos últimos anos, tem crescido o número de empresas com programas internos de gestão de saúde. Segundo a Mercer Marsh, 62% das companhias no país têm algum projeto desse tipo.
As iniciativas vão desde as tradicionais palestras sobre saúde e bem estar ao monitoramento de funcionários com doenças crônicas como diabetes e hipertensão, que incluem até ligações diárias de enfermeiras.
"A ideia é fazer algo antes que as pessoas adoeçam ou, no caso de crônicos, evitar as internações, que representam uma parte expressiva do gasto total com saúde", diz Marília Ehl Barbosa, presidente da Asap (Aliança para a Saúde Populacional).
A entidade, criada em 2012, reúne empresas e planos de saúde interessados em promover a gestão de saúde.
Os programas para doentes crônicos podem diminuir entre 20% e 25% os gastos com internações desses pacientes e evitar as "reinternações", mais onerosas. "Isso significa uma redução líquida de 3% na despesa total com saúde", diz Marília.
TELEMEDICINA
Com cerca de 100 mil funcionários, a Vivo/Telefônica "importou" da sua matriz espanhola há cerca de oito meses um programa de monitoramento de doentes crônicos, com o uso de telemedicina.
Um grupo de 2.000 empregados em São Paulo participa do projeto. Após fazerem medições em casa, eles inserem informações como pressão arterial e glicose em uma plataforma virtual. Os dados são acompanhados por médicos da companhia ou da sua rede referenciada (exclusiva da empresa).
"Se mal geridos, os doentes crônicos chegam a impactar 60% do custo total da carteira de saúde da empresa", diz Michel Daud Filho, diretor de saúde e qualidade de vida da Vivo.
Segundo o executivo, as iniciativas têm ajudado a empresa a manter seu custo de saúde "equilibrado".



Fonte: Site Folha de São Paulo [acessado em 10/01/2013 às 17:40]