sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 02/12 a 06/12

Investimento
A Bayer, uma das 10 maiores farmacêuticas do mundo, planeja um investimento de R$ 150 milhões no Brasil para o ano de 2014. O mercado brasileiro foi o quinto maior da empresa alemã nesse ano e o maior da América Latina. Esse montante será investido principalmente na construção de novas unidades e na área de pesquisa e desenvolvimento.


Crédito
A Novartis conseguiu uma linha de crédito de R$ 804 milhões para a construção de uma fábrica de biotecnologia em Pernambuco. Essa unidade produzirá três tipos de proteínas que são usadas em uma vacina contra meningite B, chamada Bexsero.


Empresa nova
A Dasa (empresa de Medicina Diagnóstica) vai criar uma empresa nova para abrigar 30 unidades no Rio. Essa nova empresa será um conjunto de unidades com faturamento anual de R$ 110 milhões.


Aquisições
A rede Hermes Pardini, terceira maior rede de laboratório do país, deverá anunciar na próxima semana, duas aquisições, que somam um investimento de R$ 40 milhões. Para 2014, o grupo, que é de Minas Gerais, pretende comprar uma grande empresa de São Paulo e outra do Nordeste.


Investigação
O Ministério Público Federal na Bahia vai investigar supostas irregularidades a respeito do Programa Mais Médicos em algumas cidades. A denúncia é de que médicos locais foram substituídos por médicos do programa do Governo porque o custo de manutenção dos mesmos seria menor, o que não é o objetivo do Mais Médicos. As respectivas prefeituras já foram convocadas a prestar esclarecimentos.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 25/11 a 29/11



Mais médicos
O Ministério da Saúde abriu a 3° etapa de inscrições para o Programa. Os interessados podem se candidatar para vagas em cidades que ainda não receberam profissionais indicados pelo Mais Médicos. As inscrições vão até dia 9/12 para os formados no Brasil e até dia 13/12 para médicos formados no exterior.


Cobertura médica
Falando ainda sobre o Mais Médicos, foi constatado que somente a região Sudeste tem média superior a 2,5 médicos por mil habitantes. O Programa foi criado com o intuito de ampliar a média nacional, que era de 1,95 médicos por mil habitantes. A região Norte é que mais necessita de médicos: a média é de 0,98 médico por mil habitantes.


Negócio internacional
A alemã Bayer fez uma proposta de US$ 2,4 bilhões pela farmacêutica norueguesa Algeta. O grande atrativo da norueguesa é a produção de um novo medicamento contra câncer de próstata, que foi produzido com cooperação da própria Bayer. Apesar da negociação ainda estar no começo, as ações da Algeta já subiram 30%.


Mudança
A farmacêutica suíça Roche terá mudança no comando no Brasil em janeiro: o alemão Rolf Hoenger assumirá no lugar de Adriano Treve, que por sua vez assumirá a presidência da Roche na Turquia. Hoenger atualmente é o diretor comercial de desenvolvimento da América Latina, e já foi presidente da Roche na Colômbia.


Investimento
A rede Salomão Zoppi está preparando um investimento de R$ 40 milhões, para ampliação da sua rede de laboratórios. O objetivo é dobrar o número de pontos de atendimento para 10, até o ano de 2015. 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 28/10 a 01/11


Mais cobranças, menos pagamentos.
Segundo a ANS, de janeiro a agosto de 2013, R$ 243 milhões em multas foram cobrados das operadoras de saúde, entretanto apenas 20,7% das mesmas foram pagas. Em 2009, quando a agência mudou as regras para portabilidade de planos de saúde, o valor cobrado ao longo do ano foi 4,8 vezes menor que a da última parcial.

Processo
O Ministério Público do Trabalho (MPT) processou, em Alagoas, a rede de farmácias Pague Menos. O processo é por danos morais, já que segundo o MPT os funcionários que trabalhavam no caixa possuíam metas de vendas, e, caso não as atingissem, sofriam ameaças de demissão ou de transferência. Além disso, relatos de ex-funcionários dizem que há acumulo de funções. O valor do processo é de R$ 1 milhão. 

Compra
A Ultrapar concluiu a compra de 100% da Imifarma, proprietária da rede de drogarias Extrafarma. A transação, que já tinha sido anunciada no fim de setembro, foi aprovada agora pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e foi avaliada em mais de R$ 1 bilhão.

Brasil exportará vacinas
Pela primeira vez uma vacina esta sendo produzida no Brasil com o único propósito de exportação. O laboratório Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, será responsável pela produção da vacina dupla, contra rubéola e poliomielite, doenças já erradicadas no país. O destino das vacinas será países em desenvolvimento na África e Ásia, lugares que ainda têm problemas com as doenças. A previsão é que 30 milhões de doses sejam importadas a partir de 2017.

Novo Rol
A ANS divulgou a lista de novos procedimentos que terão que ser oferecidos pelos planos de saúde a partir de 2014. Ao todo serão 87 procedimentos: 37 medicamentos orais para o tratamento de câncer e 50 exames, consultas e cirurgias. As alterações são resultado de consulta pública realizada pela agência entre junho e julho e serão beneficiados os usuários com planos contratados a partir de janeiro de 1999, ou adaptados à legislação.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 14/10 a 18/10


Suspensão de genérico
A Anvisa suspendeu a distribuição, comércio e uso dos lotes BLXCB3003A e BLXCB3006A do medicamento Cefalexina (cápsula de 500 mg), fabricado pela empresa Aurobindo Pharma Indústria Farmacêutica Ltda. Segundo a Anvisa, os lotes suspensos não apresentaram resultados satisfatórios no ensaio de aspecto.


Expansão
A Brasil Pharma inaugurou no último dia 14 seu novo Centro de Distribuição. Com um investimento de 9 milhões, o espaço, localizado na cidade de Canoas no Rio Grande do Sul, vai melhorar a operação logística de toda a região Sul. A Brasil Pharma é a maior rede de varejo farmacêutico.


MP do programa Mais Médicos segue para a Presidência
A Medida Provisória que criou o programa Mais Médicos foi aprovada pelo Senado e agora só falta a sanção presidencial para estar regulamentada. Após passar por uma intensa e complicada votação na Câmara, a aprovação feita pelos senadores foi bem mais tranquila. O programa foi lançado pela presidente Dilma Rousseff em julho, portanto a MP deve ser sancionada sem problemas.


Bradesco Saúde aumenta participação na OdontoPrev
A participação, que já era de 43,5% sobe agora para 50,01%. Para isso, a Bradesco Saúde comprou 6,5% que pertenciam a Randal Zanetti, fundador da OdontoPrev, maior operadora de planos dentais no país. Zanetti ficou agora com 1% da operadora e deixa o cargo de presidente para assumir a vice-presidência do conselho da OdontoPrev. No primeiro semestre, a operadora teve uma receita líquida de R$ 537 milhões.


Investimento
A farmacêutica suíça Roche vai investir US$ 877 milhões para ampliar a produção de medicamentos biológicos. São quatro fábricas escolhidas para receber esses investimentos, localizadas na Suíça, Alemanha e EUA. Os investimentos serão feitos ao longo dos próximos 5 anos. 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 07/10 a 11/10



Queixas
A fusão da Golden Cross com a Unimed-Rio gerou mais de 1000 reclamações dos consumidores, segundo a ANS. A agência disse ainda que 419 notificações foram emitidas, que ainda poderão ser convertidas em multas.


Solução dos impostos
Em oito dias, um grupo conseguiu recolher mais de 1 milhão de assinaturas para a campanha “Sem imposto, tem remédio”, que é coordenada pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias do Brasil (Abrafarma) e pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). O movimento começou devido a uma pesquisa divulgada na última semana que mostra que o Brasil tem os maiores impostos em comparação a outros países. A proposta é reunir dez milhões de assinaturas pela desoneração de tributos e encaminhá-las à Presidência da República, ao Congresso Nacional e aos Governos Estaduais. Até o dia 31 deste mês, os clientes poderão assinar os livros disponíveis nas drogarias participantes.


ANS volta a suspender planos de saúde
A agência anunciou na última quarta-feira que o Superior Tribunal de Justiça autorizou a retomada da suspensão da venda de 246 diferentes planos. Ao todo, 26 operadoras serão afetadas com a decisão.


MP Mais Médicos é aprovada
A Câmara dos Deputados fez algumas alterações, mas aprovou a MP (Medida Provisória) do programa Mais Médicos. A emenda prevê que, após três anos no programa, os médicos estrangeiros que quiserem continuar no país terão que fazer a revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos) e ingressar em uma carreira médica nacional, a ser regulamentada por decreto. Agora, a proposta segue para votação no Senado.


Nobel
Nesta quinta-feira, o Prêmio Nobel de Medicina foi dado aos pesquisadores norte-americanos James Rothman e Randy Schekman e ao alemão Thomas C. Südhof. Os três cientistas descobriram a maquinaria que regula o tráfego de vesículas, o que os organizadores do Prêmio Nobel chamaram de "maior sistema de transporte das nossas células".

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 30/09 a 04/10



Negociação nacional
A Ultrafarma acertou a compra da rede de drogarias paranaense Extrafarma, 8° maior do país em número de lojas. O negócio foi concretizado com a Ultra obtendo 100% das ações da Imfarma Produtos Farmacêuticos e Cosméticos, dona da marca Extrafarma. O valor total da operação foi de R$ 1 bilhão.


Negociação intenacional
O grupo colombiano Colsanitas comprou a operadora de planos de saúde mineira Vitallis. O valor da negociação foi de R$ 40 milhões e não foi a primeira aquisição do grupo colombiano no Brasil, já que a Colsanitas tem participação de 80% do plano de saúde paulista Universal.


Impostos
De acordo com o IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) os impostos são responsáveis por 34% do preço dos remédios no país. A taxa é considerada muito alta, já que os remédios são itens básicos para os brasileiros. Outros países como EUA, França e Japão têm taxas bem menores do que as brasileiras.


Novos planos
A farmacêutica americana MSD apresentou um plano mundial para otimizar o uso de recursos. Esse plano envolve um corte de US$ 2,5 bilhões por ano em custos e investir em mercados com grande potencial, como o Brasil.


Satisfeitos
A ANS divulgou uma pesquisa que mostra que 72% da população está satisfeita com o plano de saúde que tem. O levantamento foi feito pelas próprias operadoras via telefone e a agência fez a auditoria. Ao todo, 89 planos de médio e grande porte concluíram a pesquisa feita de agosto a dezembro de 2012. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Opinião: De olho no sintoma, e não na causa

O imbróglio do programa Mais Médicos do governo federal vem causando, juntamente com outros tópicos quentes na política nacional, certa comoção pública. Trata-se de mais uma tentativa para resolver alguns dos mais persistentes problemas da saúde pública nacional: a falta de profissionais da saúde em locais mais  pobres e nos rincões deste grande país, onde as condições de trabalho são, invariavelmente, inóspitas.
Entretanto, a falta de médicos é um sintoma - o foco mais visível de um problema estrutural – e não uma causa, o que indica que o programa terá muitas barreiras para cumprir o objetivo – garantir saúde.

A situação nesses polos negativos da saúde pública, em geral, advém de três fatores. Dois deles são obviedades ululantes, enquanto o outro é um problema de proporções globais e pode ser verificado apenas com um olhar mais estratégico.

Infelizmente, a escassez de recursos – fato básico da vida humana, diriam os economistas – atinge de maneira mais virulenta as localidades distantes dos grandes centros urbanos, o que inviabiliza investimentos em instalações decentes e nos materiais mais básicos.

Em condições verdadeiramente improvisadas, é praticamente impossível para qualquer médico, formado onde quer que seja conseguir desempenhar o mínimo necessário para suas funções, colocando, assim, a vida de uma comunidade inteira em risco. O mesmo ocorre nas periferias de metrópoles, tão ou quase drasticamente atingidas pelo descaso público com a falta dos aportes necessários.

Outro entrave é que, em boa parte das vezes, essas localidades são palco do estado de natureza hobbesiano* redivivo: ali, a voz mais forte comanda e a insegurança impera. É necessária uma dose de coragem muito grande para que os médicos formados nas grandes universidades deixem seus postos, onde atuam de maneira bem mais efetiva, para correr riscos e aceitar o fato de que sua atuação, sem as condições mínimas de segurança e práticas médicas ideais, pode vir a arriscar a vida de seus pacientes.

Esses dois tópicos, conjugados, materializam um paradoxo imponente: os salários oferecidos em situações como essa já eram, antes do Mais Médicos, de alguma forma atraentes, mas que nem assim ajudou a ocupar devidamente os postos vagos.

O último ponto, quiçá o que mais consome recursos – que estariam mais bem investidos nos tópicos apresentados anteriormente –, são os resultados de estilos de vida que levam milhões de vidas ao caminho das doenças crônicas, de tratamento caríssimo e que diminuem a produtividade da economia nacional.
São prognósticos que poderiam ser evitados com a devida prática de Gestão de Saúde Populacional (GSP), jargão que diz respeito à promoção de comportamentos saudáveis com o devido acompanhamento especializado.

O conceito de GSP é simples e intuitivo. Ele propõe a troca dos cuidados reativos (quando a doença já se instalou) pelos preventivos; ele altera o padrão de visitas aos consultórios apenas em situação extrema por um acompanhamento sazonal, rotineiro; e, por fim, tem por finalidade mudar os comportamentos dos colaboradores com vistas a estilos de vida mais saudáveis.

O desafio é convencer a sociedade que se trata de um investimento para a comunidade e não de um gasto. É um investimento na modificação de comportamentos dos cidadãos, para que estes passem, por exemplo, de sedentários com sobrepeso e como conseqüência, cronicamente doentes, para indivíduos com estilos de vida mais saudáveis.

Pela camada mais superficial e aparente, o benefício mais óbvio dessas práticas é a redução, no médio prazo, dos gastos com tratamentos, já que será menor a utilização dos serviços médicos, o que costumamos chamar de sinistralidade.

Já com o olhar mais atento ao gasto à margem, o absenteísmo e o presenteísmo podem ser reduzidos drasticamente. Atualmente, chega-se a gastar 2,3 vezes a mais com a improdutividade do que com o tratamento direto. Enquanto melhoramos a qualidade do dia a dia dos brasileiros, tornando o local de trabalho mais produtivo, atuamos positivamente, e não apenas negativamente, como costuma ocorrer com investimentos em saúde.

Resultados ótimos seriam atingidos apenas com a atenção a todo esse cenário. Mas o fato é que essas soluções são de longuíssimo prazo e, nas atuais condições, dependeriam de uma cooperação entre o governo e as entidades privadas, assunto que, por si só, pode gerar muita discussão.

*Paulo Marcos Senra Souza é medico formado em 1974 na UFRJ –presidente da Asap (Aliança para a Saúde Populacional)

*Texto divulgado pelo site UOL
 http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/ciencia/2013/09/30/opiniao-de-olho-no-sintoma-e-nao-na-causa.htm

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Especial de aniversário

Essa semana é muito especial para a In Health Business! Na quinta-feira, dia 26, completamos 2 anos! Foi um período muito produtivo para a empresa, onde conseguimos inúmeras conquistas. Conheça um pouco mais dos nossos serviços que ajudaram a tornar a In Health referência no mercado de Acesso a Saúde no Brasil!


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 09/09 a 13/09



Aumento nos custos de planos individuais
Segundo dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS), os custos médico-hospitalares tiveram um aumento de 15,4% nos planos individuais. É a maior alta dos últimos 5 anos. Ainda de acordo com o IESS, a principal causa desse fato foi a alta do valor de materiais usados em internações hospitalares.


Diretor da ANS participou de julgamentos de sua antiga contratante
O diretor da ANS Elano Figueiredo, que está sobre investigação por omitir informações em seu currículo, atuou em 2 processos da Hapvida (empresa a qual prestou serviços como advogado) contra a própria ANS. Segundo Joana Cruz, advogada do Instituto Nacional de Defesa do Consumidor ele não poderia ter participado de tais julgamentos. Apesar disso, Elano julgou não estar apto a participar de outros 5 processos da Hapvida. Tanto Figueiredo quanto a ANS não quiseram se pronunciar.


ANS perde batalha judicial...
A Unidas (entidade que reúne as operadoras de autogestão) derrubou a decisão que proibia a inclusão de novos usuários nos planos de saúde dos servidores do Ministério da Fazenda e da Geap-Fundação de Seguridade Social, além da Fundação Itaú. A agência disse que vai recorrer da decisão.


... mas intervém na Unimed Paulistana
A ANS declarou que "anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves que colocam em risco a continuidade do atendimento" foram encontradas na operadora paulista. No último ano, a Unimed teve um prejuízo de US$ 39,8 milhões. Segundo a agência isso não é uma intervenção, e significa apenas que apenas manterá um diretor fiscal em regime especial para avaliar a real situação da operadora. Ao final do processo, a seguradora pode voltar a funcionar normalmente ou sofre sansões.


Outra vez o “Mais Médicos”...
Segundo o Ministério da Saúde, apenas 47% dos médicos brasileiros inscritos se apresentaram para começar a trabalhar nas cidades do interior e periferia dos grandes centros. O prazo final para a apresentação terminou na quinta-feira (12/09). Nos últimos 10 dias, 127 médicos pediram desligamento do programa. Quem não se apresentar até a data limite será excluído do programa e impedido de participar de uma nova seleção nos próximos 6 meses.

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 02/09 a 06/09




Aumento do setor de equipamentos e produtos médicos

Segundo pesquisa feita pela consultoria Websetorial, feita para a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares (Abimed), o setor de equipamentos e produtos para a saúde teve um aumento de 6,5% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período do ano passado. As vendas também tiveram alta de 8,6% de janeiro a junho. Ainda de acordo com a pesquisa, alguns fatores que impulsionaram essa alta, foram o envelhecimento da população, o aumento da expectativa de vida e a ascensão das classes C e D.


Mais Médicos

O programa Mais Médicos é alvo de questionamento quanto à sua legalidade, em 53 processos judiciais. Segundo o ministro da saúde, Alexandre Padilha, não há nenhuma fragilidade que possa ser comprovada. Padilha ainda afirmou que o ministério irá acompanhar de perto as condições de trabalho que os municípios inscritos oferecem para os médicos.


Negócios

A distribuidora e importadora de equipamentos médicos Advance Medical comprou a concorrente Imunotech Sistemas Diagnósticos. A Advance está desde 2010 no Brasil e já investiu mais de US$ 500 milhões em negócios na área da saúde em outros países, com destaque para os EUA.


Ascensão dos laboratórios brasileiros

De acordo com dados do IMS Health, 50% das vendas totais do setor farmacêutico do Brasil provêm do faturamento dos laboratórios nacionais, fato até então inédito. As multinacionais sempre foram soberanas, a ponto de ser a responsável por 75% do comércio do país em 2000, ano que começaram a despontar os medicamentos genéricos, que são os principais responsáveis pela mudança. Nos últimos 12 meses, a receita dos laboratórios nacionais totalizou R$ 47 bilhões.


Suspensão da punição

O Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF-3), em São Paulo, suspendeu a punição que a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aplicou a 26 operadoras. O motivo divulgado foi o não cumprimento de prazos de atendimento e negativas de coberturas referentes a 246 planos de saúde. Assim, a ANS resolveu tirar do site a lista com o nome de todas as operadoras suspensas, e não apenas das beneficiadas com essa decisão. 

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 26/08 a 30/08


  • A Justiça determinou uma revisão por parte da ANS sobre os planos que foram penalizados na semana passada. A agência, por sua vez, diz já ter feito essa revisão, e manteve a suspensão da comercialização de 246 planos de 26 operadoras, a partir dessa sexta-feira. Segundo a Federação nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que foi a autora do pedido de suspensão da primeira punição, a ANS terá que reformular essa lista, caso contrário seus advogados entrarão com outros recursos para suspender a punição.

  • Ainda falando da ANS, seu novo diretor, Elano Figueiredo, terá que prestar novos esclarecimentos à Comissão Nacional de Ética Pública da Presidência da República. Figueiredo é acusado de omitir informações no seu currículo, que mostram que ele é autor de 21 processos judiciais contra o Ministério Público, ações que ele terá que avaliar como diretor da agência. Elano terá o prazo de dez dias para fornecer as informações solicitadas pelos conselheiros.

  • A farmacêutica Amgen comprou a companhia de biotecnologia Onyx, que desenvolveu o medicamento para o tratamento de câncer de sangue, Kyprolis. Analistas especulam que o medicamento vai gerar cerca de US$ 3 bilhões nos próximos 8 anos. O negócio entre as duas empresas foi firmado em US$ 10,5 bilhões. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 19/08 a 23/08


  • A Amil comprou em um leilão público o Hospital Santa Marina. A dívida do hospital chega a quase R$ 65 milhões e mais de 2 mil processos estão na justiça contra o mesmo. O valor da compra foi de R$ 55 milhões.


  • Um balanço feito pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) mostra que houve uma economia de R$ 477 milhões aos cofres públicos. O ótimo resultado se deve a uma nova estratégia de compra de equipamentos médicos, remédios e outros produtos: dezenas de pregões foram organizados ao longo dos últimos 2 anos e isso reduziu cerca de 35% o preço de mamógrafos, tomógrafos, leitos e antibióticos, por exemplo. Segundo o ministro da educação, Aloizio Mercadante, todo o valor economizado será revertida em investimentos no Programa de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais. 


  • A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou a suspensão de venda a novos clientes para 212 planos de saúde. Porém, apenas algumas horas depois a Federação Nacional de Saúde Suplementar (Fenasaude), que representa as maiores operadoras de saúde, suspendeu a decisão. Segundo o diretor-presidente da ANS, André Longo, disse que as suspenções foram determinadas porque os planos eram reincidentes em números de reclamações e ainda tentaram burlar o monitoramento da agência. Ainda de acordo com o presidente, a ANS vai recorrer da suspenção de sua determinação. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 12/08 a 16/08


  • Segundo a Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) as grandes operadoras de saúde tiveram um aumento de 133,8% em suas despesas nos últimos 5 anos (período de 2007 a 2012). Grande parte desses gastos foi com internações, que tiveram um aumento de 20,9% do ano de 2011 para 2012.

  • A EMS ganhou a concessão por 15 anos do laboratório da Furp (Fundação para Remédio Popular) que pertence ao governo do Estado de São Paulo. A Furp tem o maior laboratório público de medicamentos do Brasil, e resolveu fazer uma Parceria Público Privada (PPP) para garantir mais eficiência em seu laboratório recém instalado no interior de São Paulo. O governo do Estado vai comprar toda a produção feita pela EMS no laboratório e todos os medicamentos produzidos serão genéricos.

  • A rede de varejo de farmácias Brasil Pharma abriu negociações com 3 grandes distribuidoras de medicamentos do país: a Profarama, a PanPharma e a Santa Cruz. O objetivo é unir as operações e criar a maior rede de varejo e distribuição de medicamentos do país. 

  • A Unimed Paulistana contratou Augusto Cruz, primeiro presidente do grupo Pão de Açúcar, com a expectativa de solucionar os problemas que vem encontrando há algum tempo. Além de organizar a parte administrativa, Cruz tentará melhorar o relacionamento com prestadores de serviço, tendo em vista que neste ano dois grandes hospitais de São Paulo deixaram de atender os segurados da operadora. No ano passado, a Unimed teve um prejuízo de R$120 milhões e perdeu mais de 180 mil clientes nos últimos 18 meses. 

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 05/08 a 09/08


  • A Roche anunciou no último dia 5 um acordo com a “Medicines Patent Pool” (organização apoiada pela ONU que visa reduzir os custos dos medicamentos para portadores de HIV) com o objetivo de abaixar o preço do Valcyte, medicamento que combate a infecção por citomegalovírus (CMV), um dos maiores causadores de cegueira em pacientes portadores do vírus HIV. A diminuição do preço será de quase 90% e será aplicada nos países emergentes e em desenvolvimento. Ainda segundo o laboratório, há a possibilidade de uma segunda etapa no acordo de transferência de tecnologia para facilitar a produção local do medicamento. 

  • Na última sexta-feira Elano Figueiredo assumiu uma diretoria na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Porém surgiu a informação que ele omitiu um serviço antigo em seu currículo. Elano já foi representante jurídico da Hapvida, operadora de saúde da região Nordeste. Há algumas ações assinadas por ele contra a própria ANS em 2010, e como diretor ele terá analisá-las. O novo diretor se defendeu dizendo que trabalhava para um escritório de advocacia e a Hapvida não autorizou a divulgação do trabalho. A Casa Civil determinou a abertura de investigação no Conselho de Ética da Presidência da República sobre a conduta de Elano Figueiredo.

  • No segundo semestre será testado em macacos uma vacina contra o vírus HIV que foi desenvolvida por pesquisadores brasileiros. O objetivo é encontrar um método de imunização mais eficiente contra a AIDS. O imunizante foi batizado de HIVBr18 e vem sendo desenvolvido desde 2001 por três cientistas da Faculdade de Medicina da USP. A previsão é que os experimentos durem 24 meses.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Especial Dia Nacional da Saúde - Carlos Chagas

Como continuidade da comemoração do Dia Nacional da Saúde, na última segunda-feira (dia 05/08), falaremos agora das contribuições de Carlos Chagas à Saúde pública no Brasil.
         

       Chagas nasceu em 1878, e sempre foi atuante na Saúde pública, como clínico e pesquisador. Primeiramente, ele se concentrou no combate à malária, mas obteve maior destaque mesmo ao descobrir o protozoário Trypanosoma cruzi (nome dado em homenagem ao seu amigo Oswaldo Cruz) e a tripanossomíase americana, mais conhecida como Doença de Chagas.
             Carlos Chagas foi o segundo diretor do Instituto Oswaldo Cruz (inclusive foi ele quem recepcionou Albert Einstein na visita feita ao Instituto), e também trabalhou para combater a leptospirose e as doenças venéreas. A Doença de Chagas lhe deu grande reconhecimento no exterior, com prêmios e nomeações.

            Além disso, Chagas foi nomeado Diretor Geral da Saúde Pública e membro honorário da Academia Brasileira de Saúde. Carlos Chagas permanece até hoje como o único cientista a descrever completamente uma doença infecto contagiosa, tornando-se assim um dos maiores nomes da medicina nacional e internacional. 

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Especial Dia Nacional da Saúde

Hoje é celebrado o Dia Nacional da Saúde. A comemoração é feita nesse dia em homenagem ao aniversário de nascimento de Oswaldo Cruz, um importante cientista brasileiro.
           

           Oswaldo Gonçalves Cruz nasceu em São Luiz do Paraitinga, em 1872. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e foi estagiário por 3 anos no renomado Instituto Pasteur, na França. Quando voltou ao Brasil, organizou o combate ao surto de peste bubônica, que afetou diversas cidades portuárias.
            Oswaldo mostrou que o controle da peste era impossível sem o emprego do soro adequado, porém ele o medicamento demorava muito tempo para chegar ao Brasil, já que ele era importado da Europa. Então, juntamente com o governo, ele criou o Instituto Soroterápico Federal (hoje Instituto Oswaldo Cruz), e a produção do soro passou a ser nacional.
            Em 1903, Oswaldo Cruz foi nomeado Diretor-Geral da Saúde Pública e teve altos e baixos no cargo. Instituiu a vacinação obrigatória, o que causou a revolta da população que não gostou de ser forçada a se vacinar, revolta essa que ficou conhecida como “Revolta da Vacina”. Porém, por causa dessa nova regra, Oswaldo Cruz conseguiu praticamente erradicar a varíola e a febre amarela.
            Seu trabalho foi reconhecido no mundo inteiro, e em 1907 ele foi premiado no Congresso Internacional de Higiene e Demografia.  Sua última grande contribuição foi ajudar a fundar a Academia Brasileira de Ciências, criada em 1916. Por todas essas grandes realizações, Oswaldo Cruz é considerado um dos maiores contribuintes para a melhoria da Saúde pública no Brasil.

Confira na próxima quinta-feira um pouco mais sobre a vida de Carlos Chagas, outro grande cientista brasileiro, símbolo da saúde no país. 

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 29/07 a 02/08

  • O Governo Federal desistiu da ideia de aumentar de 6 para 8 anos a duração do curso de Medicina. Após vários protestos contrários a essa medida, o governo resolveu mudar essa regra e vai apoiar a proposta da comissão de especialistas, que transforma esse dois anos adicionais em residência médica. Segundo o ministro da educação, Aloísio Mercadante, o governo defenderá que a residência seja feita inteiramente no Sistema Único de Saúde, com o primeiro ano voltado para o setor de urgências e emergências, porém já com a orientação na especialidade que o formando pretende adotar.

  • Devido às incertezas da economia brasileira no primeiro semestre, as indústrias farmacêuticas poderão registrar um aumento abaixo dos 10% no ano de 2013, o que é considerado baixo para o setor que vinha registrando aumentos acima de dois dígitos nos últimos 3 anos. O crescimento acelerado nos últimos 10 anos foi muito por causa dos genéricos, que começaram a ser vendidos em 2001, e aumentaram os índices de crescimento das indústrias farmacêuticas. Porém mesmo os genéricos não tiveram um resultado satisfatório nesse primeiro semestre, devido ao momento de instabilidade da economia no Brasil.


  • Nessa semana, Elano Rodrigues de Figueiredo assumiu a diretoria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Elano Rodrigues está na ANS desde 2012 ocupando o cargo de diretor adjunto da Diretoria de Gestão. Seu novo mandato é de 3 anos. 

terça-feira, 30 de julho de 2013

As dificuldades dos planos de saúde

No dia 22/07 foi anunciado o teto de reajuste da mensalidade das operadoras de saúde, determinado pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). O índice de reajuste (de 9,04%) é o maior desde 2004. Apesar disso, os planos de saúde vêm passando por dificuldades. O descontentamento dos médicos com o valor da consulta repassado a eles leva a uma diminuição do número de profissionais credenciados aos planos. Além dessas perdas, os planos têm que lidar também com o aumento constante do custo de uma internação, fator que agrava a crise no setor.
As operadoras pagam, em média, 30 a 40 reais por consulta aos médicos. Um levantamento feito mostra que a média do preço da consulta particular é de R$300,00, ou seja, 10 vezes maior que o repassado pelos planos. Revoltados com essa situação, muitos médicos abandonam o atendimento a conveniados e passam a cobrar as consultas de maneira particular, cobrando um valor um pouco maior da média repassada pelas operadoras de saúde, mas tomando um cuidado também para que o paciente não se assuste com o preço.
Essa redução de oferta de médicos faz com que os contratantes dos planos migrem para outras seguradoras ou até mesmo repensem a necessidade de manter um plano pago mensalmente sendo que a maioria dos médicos cobram as consultas particularmente. Na verdade, o que ainda segura muitas pessoas nesses planos é o acesso aos hospitais da rede particular.
Até nesse quesito de hospitais, porém, há um fator que vem atrapalhando as seguradoras de saúde. Segundo um estudo realizado pelo IESS (Instituto de Estudos de Saúde Suplementar) o custo médio de internação subiu de R$ 4.064,66 em 2005 para R$ 6.265,50 em 2010. Um aumento de 53,6%. Por causa disso, as operadoras têm sido muito mais criteriosas para aprovar alguns procedimentos, prática essa que acaba deixando o paciente ainda mais insatisfeito. 
Com o incremento de custos, os planos têm menor retorno financeiro e novas estratégias devem ser adotadas, através de um gerenciamento mais eficaz. 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Resumo Semanal

As principais notícias da semana de 22/07 a 26/07


  • A Operadora de Saúde Omint anunciou José Braga como novo gerente executivo da sua filial no Rio de janeiro. 


  • A Medley (indústria farmacêutica) conseguiu na Justiça, uma liminar que proíbe o uso do nome Medlen, por uma empresa na área médica. A decisão foi tomada, segundo o desembargador Maia da Cunha (relator do caso), porque os nomes são muito semelhantes, havendo diferença apenas na última letra. Como ambas empresas trabalham na área da saúde, poderia haver uma assimilação das duas marcas pelo consumidor. A liminar prevê pagamento de multa, caso a empresa continue usando o nome. O advogado da Medlen afirmou que houve um acordo entre as partes, mas não revelou detalhes do mesmo. 


  • Foi anunciada a taxa de reajuste do valor da mensalidade dos convênios médicos individuais, contratados a partir de 1999. O aumento, o maior desde 2005, será de 9,04%, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e vai afetar 17,6% do mercado, aproximadamente 8,4 milhões de usuários. 

  • Um estudo feito pela organização humanitária francesa Médicos Sem Fronteiras (MSF) revelou que o preço do pacote básico de vacinação infantil aumentou 2700% na última década. Para ter uma ideia do aumento, há 10 anos era possível vacinar uma criança com R$ 3, 05. Hoje, o pacote sai por R$ 86,52. Um dos motivos desse aumento é devido ao acréscimo de 5 imunizações que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda. 

terça-feira, 23 de julho de 2013

Grandes Avanços

O mês de julho trouxe grandes avanços nos estudo feitos para encontrar a cura de três doenças: o câncer, a síndrome de Down e a AIDS. Em relação às duas primeiras, o avanço foi apenas na parte teórica, porém são avanços muito significativos, tendo em vista que foram explorados meios que foram testados fora do corpo humano e deram resultados. Já em relação à AIDS, dois pacientes em Boston que possuíam o vírus, ficaram livres da infecção e abandonaram os medicamentos, sem que isso lhes causasse problemas.
Um laboratório em Oxfordshire, Inglaterra, desenvolveu um meio que consegue estimular as células T do sistema imunológico. Conhecidas como “células assassinas”, elas são projetadas para procurar e matar invasores e já faz isso com vírus e bactérias. Porém elas têm uma deficiência em encontrar células cancerosas. Com o novo sistema criado, as células T conseguem identifica-las. Esse tipo de tratamento não serve para substituir os tratamentos já existentes, serve para ser usado junto com eles. A maior dificuldade que os médicos encontram é desenvolver um tratamento que deixe imune as células que não contenham a doença. Como as células T identificam exatamente as células cancerosas, a perda de células boas é praticamente nula.
Todas as pessoas possuem 23 pares de cromossomos em sua formação genética. Porém, em algumas pessoas, o cromossomo 21 produz uma cópia extra e é essa cópia a causadora da síndrome de Down. Cientistas da Universidade de Massachusetts conseguiram “desligar” esse cromossomo, através de um tratamento conhecido como terapia genética. Essa terapia é usada para tentar consertar genes que tenham algum tipo de problema, mas pela primeira vez os cientistas conseguiram anular inteiramente o efeito de um cromossomo. Através da inserção de um gene chamado XIST na célula-tronco de uma pessoa com síndrome de Down, os cientistas perceberam que a cópia extra do cromossomo 21 foi “silenciada”. Os pesquisadores admitem que ainda faltam algumas etapas para que se chegue a uma cura efetiva da síndrome de Down, entretanto o caminho a ser seguido já está sendo construído.
No começo do mês, em Boston, dois pacientes que tinham o vírus HIV, ficaram livres da infecção depois de passarem por um transplante de medula, que teve que ser realizado para o tratamento de um câncer sanguíneo. Um caso semelhante já havia acontecido na Alemanha, há alguns anos. Os médicos disseram, porém, que o tratamento somente funcionou por causa do câncer no sangue que ambos tinham. Um paciente interrompeu o uso dos remédios há 7 semanas e o outro interrompeu há 15 semanas. Ambos não tiveram nenhuma manifestação do vírus desde então. Entretanto, os médicos evitam falar que eles estão curados, porque querem acompanhar por mais tempo os pacientes e, ai sim, ter certeza que o vírus não voltará a se manifestar.

As 3 pesquisas ainda não conseguiram chegar a um método que tenha uma grande eficiência comprovada, porém todas trazem novos caminhos nunca antes explorados, e que parecem apontar para uma cura efetiva no futuro. Esses novos avanços trazem bastante esperança para médicos e pacientes. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Programa "Mais Médicos para o Brasil" cria regra para novos estudantes.

Programa lançado nesta segunda pela presidente Dilma Rousseff obriga os estudantes de medicina das redes pública e privada a trabalharem por 2 anos no SUS para obter o diploma. 

Nesta segunda-feira, a presidente Dilma lançou o programa "Mais Médicos para o Brasil", em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Também estavam presentes no evento o vice Michel Temer, o ministro da Saúde Alexandre Padilha, e o ministro da Educação Aloizio Mercadante. A medida provisória, que foi editada na mesma data, trás algumas novas normas. A mais comentada foi a mudança no curso de medicina. O curso terá um aumento do tempo que o estudante leva para se formar: hoje são 6 anos; a partir de 2015 serão 8. 
Os estudantes que se matricularem no curso de medicina até o meio de 2014 ainda se enquadrarão nas regras atuais, ou seja, terão 4 anos de formação teórica e depois 2 anos de estágio obrigatório em regime internato. Para os estudantes que se matricularem a partir do início de 2015, além dos 6 anos já necessários, terão também que trabalhar 1 ano como médicos do SUS. Porém, esse período não terá carácter de estágio. Eles prestarão os serviços de atenção básica. Depois passarão ainda por mais 1 ano nos serviços de urgência e emergência, totalizando assim 8 anos para obter o diploma. 
Além dessa mudança, o ministro Mercadante anunciou o aumento de vagas para o curso de medicina em faculdades públicas. E também há um projeto, segundo o próprio ministro, para que dentro de 4 anos também haja um aumento de vagas nas faculdades particulares. Assim, a meta do Governo Federal é criar mais de 11.000 novas vagas para esse e outros cursos relacionados à Saúde até o ano de 2017, contando com as vagas públicas e privadas. O governo também vai contratar mais de 5.000 profissionais nas faculdades públicas para atender a demanda de novos estudantes.
O programa "Mais Médicos" visa um preenchimento de vagas na atenção básica à saúde nos lugares onde há carência desses profissionais. O programa dará uma bolsa no valor de 10 mil reais, mais ajudas de custo, a serem pagas exclusivamente pelo Governo Federal. A prioridade serão os médicos brasileiros, formados no Brasil. As vagas que sobrarem serão oferecidas à médicos brasileiros formados no exterior, e depois à médicos estrangeiros. Ao todo, 47 cidades estão na lista de municípios com prioridade, entre elas São Paulo. Essas cidades têm 14 dias para aderir ao programa. Segundo a presidente Dilma, o programa é um "pacto pela vida, pela saúde de todos os brasileiros, em especiais os mais pobres". 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Novos medicamentos e tecnologias no SUS dobram em 2012


Criada em 2011, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) acelera a inclusão de novos produtos na rede pública. Estimativa é que essas inclusões tenham um impacto de R$ 1 bilhão no orçamento


Em um ano, o Ministério da Saúde incluiu 29 medicamentos e procedimentos no Sistema Único de Saúde (SUS), o que equivale ao dobro da média de incorporações feitas nos últimos seis anos antes da criação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), em 2011.

Formada por seis órgãos de saúde, incluindo o Ministério, a Conitec analisou quatro vezes mais tecnologias do que a média entre 2006 e 2011. Mais de 20% delas foram aprovadas e estarão disponíveis na rede pública ainda no primeiro semestre deste ano. O primeiro deles começou a ser distribuído aos estados essa semana: o oncológico trastuzumabe, usado para tratar o câncer de mama. Ao todo são 29 medicamentos e procedimentos, entre os quais as vacinas para hepatite A e tetra viral, os biológicos para artrite reumatóide e o antirretroviral maraviroque. “Com a Conitec, os usuários do SUS têm acesso mais rápido a novos medicamentos, de forma segura, uma vez que eles passam por rigorosa avaliação científica de especialistas”, afirma o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Para aprovar uma nova tecnologia, a Conitec exige documentos e estudos que comprovem evidência clínica consolidada, eficácia, eficiência e custo-benefício dos produtos. O processo conta ainda com a participação da sociedade por meio de consultas públicas.

Segundo a Conitec, a iniciativa garante economia orçamentária para o governo. Apesar da incorporação de um maior número de procedimentos e medicamentos, o percentual do gasto do Ministério com assistência farmacêutica se mantém na mesma média dos últimos 10 anos. A estimativa é que essas inclusões tenham um impacto de R$ 1 bilhão no orçamento.

Prazos


Para o processo de análise, a Lei 12.401/11, que regulamenta a Conitec, prevê um prazo de 180 dias. O pedido de incorporação de um medicamento pode ser feito pela empresa fabricante, por um paciente ou entidade civil. Porém, para ser analisado, o medicamento deve ter registro na Anvisa.

Após a recomendação favorável pela incorporação e publicação em portaria, o SUS tem mais 180 dias para garantir e disponibilizar a tecnologia à população. Esse prazo permite que o Ministério da Saúde defina a forma de compra do produto (centralizada – sob responsabilidade do governo federal, ou descentralizada – com subsídios de estados e municípios) e elabore ou atualize o protocolo clínico (que orienta os profissionais de saúde quanto ao uso do medicamento) e faça a distribuição do produto às secretarias estaduais de saúde.

Atualmente, outras 45 tecnologias estão em análise pela Conitec para possíveis incorporações mediante a elaboração ou a atualização de protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas. Para conferir o processo de análise em que se encontram os medicamentos, basta acessar o site da Agência Saúde – ASCOM/MS.

Fonte: http://saudeweb.com.br [Acessado em 1902/2013 às 14:44] - Link da matéria

Reckitt Benckiser entra no mercado brasileiro de medicamentos


A multinacional britânica Reckitt Benckiser comprou na terça-feira por US$ 482 milhões a licença de medicamentos sem prescrição médica da farmacêutica norte-americana Bristol-Myers Squibb no Brasil, México e outros mercados da América Latina. Em três anos, a britânica terá a opção de comprar integralmente o segmento de remédios sem receita da Bristol nesses países. No Brasil, Naldecon, Dermodex e Luftal estão entre as marcas compradas.

Pelo acordo, a Reckitt Benckiser passa a ser a empresa com a licença e o direito de comercialização de marcas que atualmente são da Bristol. O contrato inclui o pessoal e os contratos de fornecimento e prevê que, nesse período, a farmacêutica seguirá fabricando os medicamentos normalmente. No fim dos três anos, a britânica tem o direito de comprar integralmente o negócio, inclusive a propriedade intelectual dos medicamentos.

Atualmente, a empresa britânica opera no mercado brasileiro no segmento de produtos de limpeza e fabrica e comercializa marcas como Bom Ar, Harpic, Vanish e Veja. A sede da companhia fica na Rodovia Raposo Tavares, na zona oeste de São Paulo.

"São marcas líderes de mercado e que têm margens grandes. Acredito firmemente que o potencial de crescimento é muito bom. São medicamentos sem necessidade de receita nas categorias de alívio da dor, dor de garganta, tosse e resfriado e antiácido que se beneficiarão do potencial de comercialização da Reckitt na região", disse o diretor da Reckitt Benckiser, Rakesh Kapoor, em comunicado aos investidores.

Por: Fernando Nakagawa
Fonte: http://noticias.r7.com [Acessado em 19/02/2013 às 14:41] - Link da matéria

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Na hora de vender, planos de saúde também descumprem regras


Cobrança da taxa de adesão, para o Idec, é ilegal; mesmo assim, pesquisa realizada pelo Instituto com dez operadoras mostrou que nove cometem prática


Os contratos dos planos de saúde possuem diversas cláusulas abusivas. Tal “desconfiança” pode ser confirmada na mais recente pesquisa do Idec publicada na revista do Instituto. O mesmo estudo, entretanto, revelou que o processo de contratação em si também é problemático.

Entre as 10 operadoras que atuam em São Paulo com maior número de consumidores em 2011 e que comercializam planos individuais para pessoas físicas - Amil, Ameplan, Bio Vida, Dix, Ecole/AMR, Golden Cross, Trasmontano, Santamália, São Cristóvão e Universal - a maior parte descumpre as regras impostas pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) no momento da oferta e contratação dos planos.

“As regras estipuladas no momento da contratação ajudam a informar o consumidor sobre seus direitos quando portadores de doenças ou lesões pré-existentes; dão maiores informações sobre os tipos de planos existentes e as diferenças entre eles; orientam sobre períodos de carências, para que, caso as operadoras omitam as informações importantes aos consumidores, os documentos as apresentem”, explica a advogada do Idec Joana Cruz.

Veja quais foram os pontos avaliados e o desempenho das operadoras:


Declaração de saúde: é um formulário preenchido pelo usuário no momento da contratação do plano para informar as doenças que ele sabe que tem. Segundo a Resolução nº 167/2007 da ANS, o documento não pode conter perguntas sobre hábitos de vida, sintomas e uso de medicamentos. Nenhuma empresa cumpriu as regras. Todas questionaram pelo menos o peso e a altura do consumidor; outras perguntaram sobre fumo, uso de álcool e outras drogas.

Carta de orientação ao usuário: documento padrão para orientar o consumidor sobre o preenchimento da declaração de saúde. Apenas duas empresas - Bio Vida Saúde e São Cristóvão - apresentaram a carta de acordo com as especificações da ANS.

Entrevista qualificada: o consumidor pode pedir a ajuda de um médico para preencher a declaração de saúde e a operadora deve informá-lo sobre esse direito e disponibilizar um profissional para a consulta, gratuitamente. Caso o usuário prefira consultar um médico de sua confiança, os honorários serão por sua conta. Nenhuma operadora informou essa possibilidade, verbalmente, por meio do corretor, no momento da contratação.

Manual de contratação e guia de leitura contratual: documentos elaborados pela ANS para informar e orientar o consumidor sobre conceitos gerais dos planos de saúde e destacar os principais pontos do contrato, respectivamente. O manual deve, obrigatoriamente, ser entregue ao usuário no momento da contratação e o guia junto à carteirinha do plano. Nenhuma operadora entregou os dois documentos corretamente de acordo com o modelo estabelecido pela ANS.

Taxa de adesão: o Idec considera ilegal a cobrança de taxa de adesão na contratação de um plano de saúde, pois não há qualquer serviço prestado pela operadora que justifique o pagamento. Assim, trata-se de uma exigência excessiva - prática abusiva de acordo com o artigo 39, inciso I, do CDC. Nove das 10 operadoras cobraram taxa de adesão, no valor de R$ 15 a R$ 20. A exceção ficou por conta do Centro Trasmontano.

Denuncie

No caso de o consumidor ter contratado o plano e, posteriormente, descobrir o descumprimento de alguma regra, ele pode exigir o envio dos documentos faltantes, bem como denunciar a conduta da operadora à ANS. “Se a declaração de saúde foi preenchida erroneamente por conta de falta de orientação decorrente da não entrega da carta de orientação, ele  pode solicitar à ANS a revisão de eventual período de cobertura parcial temporária que a operadora tenha aplicado”, afirma a advogada Joana Cruz.

Vale ressaltar que o consumidor corre riscos ao contratar um plano de saúde que descumpre as regras da ANS. Se, por exemplo, ele preencher de forma errônea a declaração de saúde, ele pode ser submetido a cumprir um período de cobertura parcial temporária, o qual poderia não ter necessidade de cumprir. Pela falta de informações adequadas, ele também poderá acabar contratando um plano que não é o mais adequado para seu perfil.

Pesquisa

A pesquisa, apoiada pelo FDD (Fundo de Defesa de Direitos Difusos), foi dividida em três partes. A primeira, publicada na edição de dezembro da Revista do Idec avaliou se 9 operadoras de planos de saúde cumprem o prazo máximo para agendamento de consulta estabelecido pela (ANS); a segunda analisou o contrato de cada operadora e será publicada na edição de fevereiro. Essa é terceira parte, publicada no Portal do Idec, e que analisou o processo de contratação de planos de saúde.

Fonte: http://www.idec.org.br/ [Acessado em 15/02/2013 às 9:02] - Link da matéria

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Carnaval: para não sofrer com os excessos da folia


Curtir os cinco dias de Carnaval é como uma maratona que pode, depois da festa, cobrar a fatura. Excesso de bebida,  alimentação ruim e poucas horas de sono são os ingredientes mais comuns para aumentar a ressaca pós-folia e reduzir a imunidade, prejudicando a volta ao trabalho e aos estudos.

Gastar as energias é muito bom para é preciso saber recuperá-las o quanto antes. Se a festa varou a madrugada, nada de economizar no sono para não perder a programação do dia seguinte. O ideal é dormir as tradicionais 8 horas de sono, fazer três boas refeições ao longo do dia e tomar entre 1,5 e 2 litros de água – especialmente se você se passou no álcool, que motiva a desidratação de nosso corpo (e aumenta a sensação de ressaca).

Você pode até achar que depois da folia o cansaço vai levar naturalmente a um sono profundo, mas estudos mostram que o consumo de álcool antes de dormir causa uma inversão no funcionamento do sono, deixando-o mais profundo no começo e mais leve com o passar das horas (quando o ideal é o contrário, para que ele tenha seu efeito reparador de energias). “Quem está bem descansado não precisa recorrer a estimulantes como cafeína ou energéticos, que afetam a qualidade do sono”, destaca o médico Israel Maia, especialista em medicina do sono.

Outra dica fundamental é para quem vai pegar a estrada e voltar para casa: pesquisas mostram que pelo menos 17% das mortes no trânsito acontecem em função de motoristas que dormiram ao volante. Esta imprudência é responsável pela morte de aproximadamente 7 mil pessoas por ano no Brasil.

Portanto, para que a folia não estrague sua saúde, não esqueça de comer e dormir bem entre as festas.

Fonte: http://sonocomsaude.wordpress.com [Acessado em 14/02/2013 às 9:09] - Link da matéria

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

ANS lança quarta edição do FOCO - Saúde Suplementar


A quarta edição do FOCO – Saúde Suplementar traz dados de setembro de 2012 e revela que a taxa de cobertura de planos privados de assistência médica no Brasil corresponde a 25,1%. Em dez anos, 7% da população foi incorporada ao mercado de saúde suplementar, número que saltou de 18,1% para 25,1% no período.

Essa edição apresenta também análises de seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife). Em relação à cobertura assistencial, estas regiões superam a taxa nacional. São Paulo, por exemplo, apresenta índice de 53,6%. Em Belo Horizonte, 43,5% dos habitantes possuem planos de saúde e, no Rio de Janeiro, esse valor alcança 42,8%.
 
Dados do mesmo período demonstram que o IPCA no país alcançou 5,28%. À exceção de São Paulo, as demais regiões metropolitanas examinadas (Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife) têm índices que superam o nacional. Enquanto isso, a desaceleração do número de hospitalizações e cirurgias reduz o índice de serviços laboratoriais e hospitalares, que passa de 2,04% para 1,01% no trimestre.

Além disso, é observada ligeira recuperação do PIB no 3º trimestre de 2012, que subiu de 0,6% para 0,7%. Efeito também verificado na taxa de beneficiários de planos coletivos regulamentados, que alcança 5,2% no ano.

Estas e outras informações podem ser consultadas no FOCO – Saúde Suplementar – edição de dezembro 2012. 

Fonte: http://www.ans.gov.br/ [Acessado em 05/02/2013 às 10:20] - Link da matéria

Portal Saúde – acesso rápido ao conhecimento científico


Profissional de saúde, você tem acesso gratuito a grandes publicações científicas. O Portal Saúde Baseada em Evidências é feito pra você que quer informações atualizadas com as mais importantes publicações científicas do mundo. São estudos, ferramentas, dados e muito mais, sempre à sua disposição, 24 horas por dia, pra você acessar de qualquer lugar. Acesse.

Criado pelo Ministério da Saúde em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes/MEC), o Portal Saúde Baseada em Evidências reitera o compromisso do governo brasileiro de aprimorar o exercício dos trabalhadores da saúde democratizando as condições de acesso, nas suas áreas de atuação, a conteúdos cientificamente fundamentados na perspectiva de melhor atender à população.

Objetivo

Fornecer acesso rápido ao conhecimento científico por meio de publicações atuais e sistematicamente revisadas. As informações, providas de evidências científicas, são utilizadas para apoiar a prática clínica, como também a tomada de decisão para a gestão em saúde e qualificação do cuidado, auxiliando assim os profissionais da saúde.

Público-Alvo

Os conteúdos estão disponíveis para os profissionais de saúde vinculados ao respectivo Conselho Profissional. Terão acesso à pesquisa os profissionais das áreas de Biologia, Biomedicina, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia, Medicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social.

Fonte: http://blog.almanaquesaude.com.br [Acessado em 05/02/2013 às 10:17] - Link da matéria

Farmacêuticas buscam lucro em drogas para doenças raras


Doenças raras sempre foram deixadas em segundo plano pelas farmacêuticas, que queriam remédios que pudessem ser vendidos para milhões de doentes. Hoje, porém, enfermidades que afligem um número muito menor de pessoas despertam um interesse cada vez maior no setor.

Um remédio da Sanofi SA tornou-se recentemente o segundo tratamento em dois meses a ser aprovado contra uma desordem hereditária dos níveis de colesterol que geralmente é fatal. O remédio injetável, chamado Kynamro, vai agora concorrer com o Juxtapid — uma pílula da Aegerion Pharmaceuticals Inc. que recebeu luz verde dos reguladores no mês passado — no tratamento de uma doença que afeta só alguns milhares de pessoas nos Estados Unidos.

A Pfizer Inc. e a GlaxoSmithKline PLC são algumas das empresas que têm pesquisado tratamentos para a distrofia muscular de Duchenne, uma doença hereditária que afeta um em cada 3.600 bebês do sexo masculino. A Shire PLC e a BioMarin Pharmaceutical Inc. estão procurando remédios para uma desordem metabólica rara chamada síndrome de Sanfilippo, que atinge um em cada 70.000 recém-nascidos.

Essa disputa no tratamento de doenças raras ressalta como mudanças na dinâmica comercial e uma compreensão maior das origens moleculares das doenças estão levando a indústria farmacêutica para novos caminhos.

Os incentivos da FDA, a agência americana que regula alimentos e remédios, para o desenvolvimento das chamadas "orphan drugs" — ou drogas órfãs — podem significar aprovações mais rápidas, benefícios fiscais para as farmacêuticas e uma proteção de sete anos contra concorrência depois da aprovação (as drogas convencionais geralmente recebem cinco anos). Grupos de pacientes levantaram centenas de milhões de dólares para dar às empresas que desenvolvem drogas órfãs, definidas como tratamentos experimentais para doenças que nunca têm mais de 200.000 pacientes num dado momento.

Mas o mais persuasivo dos incentivos talvez seja a descoberta das farmacêuticas de que podem cobrar preços salgados por esses remédios, os quais quase sempre se tornam uma das poucas opções de tratamento para doenças fatais.

As grandes farmacêuticas haviam "pensado que as drogas órfãs eram coisas minúsculas que não mereciam atenção", diz Angus Russell, diretor-presidente da Shire, que fabrica alguns dos remédios mais vendidos contra desordens raras de enzimas.

As grandes farmacêuticas viram a Shire e outras firmas "desenvolverem drogas que acabaram" gerando receitas de centenas de milhões, se não bilhões, de dólares e logo foram atrás, diz ele.

É verdade que um preço anual de seis dígitos para cada paciente põe em dúvida a capacidade das farmacêuticas de sustentar seus custos diante do esforço crescente das pessoas em controlar seus gastos com saúde. A concorrência pode também baixar os preços.

O Kynamro, o remédio contra o colesterol, será vendido a um preço menor que seu concorrente Juxtapid. Mas o Kynamro ainda assim custará ao doente US$ 176.000 por ano, segundo a Genzyme, a unidade da Sanofi que desenvolveu a droga com a Isis Pharmaceuticals Inc. Um ano de tratamento com o Juxtapid custa de US$ 235.000 a US$ 295.000, dependendo do estágio do tratamento, diz Marc Beer, diretor-presidente da Aegerion.

Quando o congresso americano criou o termo "droga órfã", em 1983, as farmacêuticas trabalhavam em um novo remédio do tipo a cada ano, segundo a FDA. Agora, a agência afirma que quase 200 drogas órfãs começam a ser desenvolvidas todo ano e cerca de um terço dos remédios que ela aprova são para doenças raras.

Francois Nader, diretor-presidente da NPS Pharmaceuticals Inc., que no fim de 2012 teve um remédio para uma doença rara do intestino aprovado pela FDA, diz que mudanças na ciência e na economia viabilizaram esse mercado. Os pesquisadores de drogas podem identificar com antecedência "os pacientes que se beneficiariam de um certo remédio, em vez de usar o modelo de um remédio para todo mundo como no passado", diz ele.

O remédio da NPS para o intestino, o Gattex, custou US$ 250 milhões para ser desenvolvido. O valor é bem inferior ao US$ 1 bilhão ou mais que poderia custar para lançar uma droga de uso mais amplo, em parte porque os testes clínicos requeridos precisaram de bem menos pacientes e foram mais rápidos, diz Nader. O Gattex custa US$ 295.000 por ano para o doente.

Graças a esses preços altos, quase um terço das drogas órfãs somam mais de US$ 1 bilhão em vendas anuais, segundo uma amostra examinada pela Thomson Reuters. A categoria gera mais de US$ 50 bilhões em receitas no mundo todo e teve um crescimento anual de mais de 20% nos últimos anos.

Até agora, os planos de saúde privados e os governos têm aceitado pagar por esses remédios caros. As doenças são tão raras que cada plano pode ter que pagar por apenas um paciente. Além disso, os tratamentos são geralmente uma questão de vida ou morte e assim fica difícil para as administradoras dos planos recusá-los.

"No futuro, haverá mais pressão sobre os preços" à medida que essas caras drogas órfãs se proliferarem, diz Rhonda Greenapple, fundadora da Reimbursement Intelligence, uma firma de pesquisa de mercado do setor farmacêutico que monitora planos de saúde. "Mas, no momento, [os planos] não podem fazer quase nada" para limitar o acesso.

No caso da doença rara do colesterol, conhecida como hipercolesterolemia familiar homozigótica, os recém-aprovados remédios Kynamro e Juxtapid "vão suprir uma necessidade muito grande", diz Steven Jones, diretor de cardiologia do Hospital americano Johns Hopkins.

Pacientes com a doença têm um defeito nos genes que ajudam o corpo a eliminar o colesterol ruim, ou LDL, da circulação sanguínea. Como resultado, mesmo crianças podem ficar com níveis de colesterol de até 400 miligramas ou mais por decilitro de sangue — três ou quatro vezes o nível recomendado. A desordem pode causar ataques cardíacos, derrames e a morte, geralmente antes dos 30 anos.

Christian Jacobs, de 21 anos, que frequenta uma escola técnica em Ohio, foi diagnosticado quando tinha dois anos com um nível de colesterol LDL de 957 miligramas por decilitro. Ele toma seis remédios para o colesterol, tem stents (pequenos tubos) desbloqueando sete artérias e se submete a uma sessão de filtragem de colesterol a cada duas semanas, mas seu colesterol permanece acima de 500.

Jacobs diz que o Kynamro baixou seu colesterol para 250 num teste clínico e que o plano de saúde de sua família aprovou o reembolso do tratamento com o Juxtapid, que ele deve começar logo. Se um remédio "não funcionar, eu tenho o outro", diz ele.

Ambos os remédios vêm com sérios alertas sobre os riscos de danos ao fígado no longo prazo, pois são associados a anormalidades ligadas a enzimas no fígado e à acumulação de gordura no órgão, o que pode provocar doenças.

Por JONATHAN D. ROCKOFF
Fonte: The Wall Street Journal - http://online.wsj.com [Acessado em: 05/02/2013 às 10:13] Link da matéria 

Saúde e trabalho


Estresse no Trabalho ou Estresse Ocupacional


Falar de estresse no trabalho, ou, estresse ocupacional se tornou comum nos dias de hoje. Passar por situações de pressão durante a jornada de trabalho é comum para muitas pessoas.

Em um mundo onde as pessoas precisam de soluções para “ontem”, é quase raro encontrar alguém que não se sinta pressionado para finalizar um trabalho, fazer uma apresentação para os clientes, entregar um projeto com o mínimo de dias possíveis, etc.

Nos últimos tempos o ambiente do trabalho vem sofrendo modificações em que o trabalhador é forçado a se adaptar de uma maneira rápida e por algumas vezes ele sente dificuldade nessa adaptação e também se sente deslocado no trabalho e em sua própria residência, o deixando com um desgaste emocional.

Alguns fatores que levam o trabalhador a uma sobrecarga, somados com as exigências do ambiente e a dificuldade de adaptação:


  • Tempo estipulado (urgência);
  • Excesso de responsabilidades;
  • Falta de apoio e compreensão;
  • Expectativas de nós mesmos e dos que nos cercam.

Cada vez mais as doenças da mente estão se tornando um fator importante em casos de afastamento no trabalho, o governo e a sociedade precisam se atentar a isso.

No ambiente de trabalho os casos mais comuns para levar ao estresse são: cobranças incessantes e assédio moral, entre outras, mas também, temos o fator que está relacionado a vida pessoal como a perda de uma pessoa querida ou um termino de um relacionamento também são fatores que influenciam.

Após diagnosticado o importante é procurar um tratamento. Existem algumas medidas de prevenção que podem ser tomadas para evitar o estresse no trabalho como: a diminuição das pressões externas junto com o melhoramento do ambiente de trabalho, eliminar os agentes agressivos e tornar o ambiente de trabalho adequado às necessidades humanas.

A maneira como cada um lida com a situação de pressão faz a diferença. Há pessoas que sentem dificuldade em manter o auto controle e acabam por não conseguirem finalizar o trabalho. Há também pessoas que simplesmente se revoltam, outras que mantêm- se caladas e se isolam, são inúmeras as expressões e aspectos que revelam o estado de cada pessoa.

Pode até parecer difícil ou quase impossível, mas, encarar a pressão com uma boa dose de bom humor pode ser uma solução (ou parte dela) benéfica para si mesmo, para o trabalho a ser executado e para a equipe.

Observe abaixo algumas dicas simples, porém, que podem fazer diferença para aliviar a tensão durante o trabalho:

  • Levantar por alguns minutos;
  • Tomar uma água ou um café;
  • Conversar um pouco com algum colega de outro setor;
  • Parar para fazer um lanche;
  • Ir até o banheiro e jogar água no rosto e respirar fundo.

Talvez pareça óbvio, mas, essas dicas podem ajudar no momento de tomar uma atitude importante. O bom humor pode fazer com que você encontre uma solução e não deixar você pensando no trabalho até mesmo na hora de dormir.

Uma boa noite de sono e descanso é essencial para começar um novo dia e também, para olhar a situação de uma maneira diferente. Buscar fazer algo que lhe proporcione prazer fora da rotina de trabalho pode ser um bom estimulo para a saúde física, mental e espiritual. O interessante é se atentar a maneira como você lida com a pressão do dia a dia, e tentar buscar a melhor solução para alivia-la, antes que essa pressão torne-se algo grave com um estresse psicossocial. Caso nada resolva procure um médico.

Fonte: http://www.gestaoderh.com.br [Acessado em: 05/02/2013 às 10:09] - Link da matéria