quinta-feira, 11 de julho de 2013

Programa "Mais Médicos para o Brasil" cria regra para novos estudantes.

Programa lançado nesta segunda pela presidente Dilma Rousseff obriga os estudantes de medicina das redes pública e privada a trabalharem por 2 anos no SUS para obter o diploma. 

Nesta segunda-feira, a presidente Dilma lançou o programa "Mais Médicos para o Brasil", em cerimônia realizada no Palácio do Planalto. Também estavam presentes no evento o vice Michel Temer, o ministro da Saúde Alexandre Padilha, e o ministro da Educação Aloizio Mercadante. A medida provisória, que foi editada na mesma data, trás algumas novas normas. A mais comentada foi a mudança no curso de medicina. O curso terá um aumento do tempo que o estudante leva para se formar: hoje são 6 anos; a partir de 2015 serão 8. 
Os estudantes que se matricularem no curso de medicina até o meio de 2014 ainda se enquadrarão nas regras atuais, ou seja, terão 4 anos de formação teórica e depois 2 anos de estágio obrigatório em regime internato. Para os estudantes que se matricularem a partir do início de 2015, além dos 6 anos já necessários, terão também que trabalhar 1 ano como médicos do SUS. Porém, esse período não terá carácter de estágio. Eles prestarão os serviços de atenção básica. Depois passarão ainda por mais 1 ano nos serviços de urgência e emergência, totalizando assim 8 anos para obter o diploma. 
Além dessa mudança, o ministro Mercadante anunciou o aumento de vagas para o curso de medicina em faculdades públicas. E também há um projeto, segundo o próprio ministro, para que dentro de 4 anos também haja um aumento de vagas nas faculdades particulares. Assim, a meta do Governo Federal é criar mais de 11.000 novas vagas para esse e outros cursos relacionados à Saúde até o ano de 2017, contando com as vagas públicas e privadas. O governo também vai contratar mais de 5.000 profissionais nas faculdades públicas para atender a demanda de novos estudantes.
O programa "Mais Médicos" visa um preenchimento de vagas na atenção básica à saúde nos lugares onde há carência desses profissionais. O programa dará uma bolsa no valor de 10 mil reais, mais ajudas de custo, a serem pagas exclusivamente pelo Governo Federal. A prioridade serão os médicos brasileiros, formados no Brasil. As vagas que sobrarem serão oferecidas à médicos brasileiros formados no exterior, e depois à médicos estrangeiros. Ao todo, 47 cidades estão na lista de municípios com prioridade, entre elas São Paulo. Essas cidades têm 14 dias para aderir ao programa. Segundo a presidente Dilma, o programa é um "pacto pela vida, pela saúde de todos os brasileiros, em especiais os mais pobres". 

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