terça-feira, 23 de julho de 2013

Grandes Avanços

O mês de julho trouxe grandes avanços nos estudo feitos para encontrar a cura de três doenças: o câncer, a síndrome de Down e a AIDS. Em relação às duas primeiras, o avanço foi apenas na parte teórica, porém são avanços muito significativos, tendo em vista que foram explorados meios que foram testados fora do corpo humano e deram resultados. Já em relação à AIDS, dois pacientes em Boston que possuíam o vírus, ficaram livres da infecção e abandonaram os medicamentos, sem que isso lhes causasse problemas.
Um laboratório em Oxfordshire, Inglaterra, desenvolveu um meio que consegue estimular as células T do sistema imunológico. Conhecidas como “células assassinas”, elas são projetadas para procurar e matar invasores e já faz isso com vírus e bactérias. Porém elas têm uma deficiência em encontrar células cancerosas. Com o novo sistema criado, as células T conseguem identifica-las. Esse tipo de tratamento não serve para substituir os tratamentos já existentes, serve para ser usado junto com eles. A maior dificuldade que os médicos encontram é desenvolver um tratamento que deixe imune as células que não contenham a doença. Como as células T identificam exatamente as células cancerosas, a perda de células boas é praticamente nula.
Todas as pessoas possuem 23 pares de cromossomos em sua formação genética. Porém, em algumas pessoas, o cromossomo 21 produz uma cópia extra e é essa cópia a causadora da síndrome de Down. Cientistas da Universidade de Massachusetts conseguiram “desligar” esse cromossomo, através de um tratamento conhecido como terapia genética. Essa terapia é usada para tentar consertar genes que tenham algum tipo de problema, mas pela primeira vez os cientistas conseguiram anular inteiramente o efeito de um cromossomo. Através da inserção de um gene chamado XIST na célula-tronco de uma pessoa com síndrome de Down, os cientistas perceberam que a cópia extra do cromossomo 21 foi “silenciada”. Os pesquisadores admitem que ainda faltam algumas etapas para que se chegue a uma cura efetiva da síndrome de Down, entretanto o caminho a ser seguido já está sendo construído.
No começo do mês, em Boston, dois pacientes que tinham o vírus HIV, ficaram livres da infecção depois de passarem por um transplante de medula, que teve que ser realizado para o tratamento de um câncer sanguíneo. Um caso semelhante já havia acontecido na Alemanha, há alguns anos. Os médicos disseram, porém, que o tratamento somente funcionou por causa do câncer no sangue que ambos tinham. Um paciente interrompeu o uso dos remédios há 7 semanas e o outro interrompeu há 15 semanas. Ambos não tiveram nenhuma manifestação do vírus desde então. Entretanto, os médicos evitam falar que eles estão curados, porque querem acompanhar por mais tempo os pacientes e, ai sim, ter certeza que o vírus não voltará a se manifestar.

As 3 pesquisas ainda não conseguiram chegar a um método que tenha uma grande eficiência comprovada, porém todas trazem novos caminhos nunca antes explorados, e que parecem apontar para uma cura efetiva no futuro. Esses novos avanços trazem bastante esperança para médicos e pacientes. 

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