Genéricos
aumentam receita
Segundo um estudo divulgado pela
consultoria IMS Health, as indústrias farmacêuticas no Brasil tiveram receita
bruta de R$ 57,6 bilhões em 2013, o que representa uma alta de 16% em
comparação ao ano de 2012. E o principal fator para esse aumento foi o crescimento
dos medicamentos genéricos, que geraram uma receita de R$ 13,6 bilhões em 2013,
22% maior que no ano anterior.
Farmácias condenadas
O Cade (Conselho Administrativo de
Defesa Econômica) condenou 11 farmácias da cidade de Curitibanos (SC) por formação
de cartel. A denúncia foi feita em 2010 pelo Ministério Público do Estado de
Santa Catarina, que descobriu que as farmácias faziam rodízios semanais de
descontos, com percentual máximo de 20%. Os comerciantes tinham um roteiro de
qual farmácia faria o desconto em determinado dia da semana, para que todos
conseguissem assim atrair clientes. Essa prática é chamada de cartel e proibida
por lei. As multas aplicadas aos estabelecimentos totalizam R$ 1,5 milhão.
Ação contra automedicação
Aproveitando as comemorações do dia
do farmacêutico na última segunda-feira (20), o Conselho Federal de Farmácia
(CFF) lançou uma campanha contra a automedicação. A ação foi realizada em
dezembro de 2013, quando uma falsa promoter
distribuiu na rua caixas de um remédio falso. Na embalagem (que estava vazia na
verdade) não havia informação do fabricante, nem do princípio ativo e nem de
contraindicações. Os resultados foram assustadores: 85% das pessoas que pegaram
o remédio não pediram nenhuma informação a respeito do suposto remédio.
Enquanto isso, 15% perguntaram qual a função do remédio, menos de 1%
questionaram a respeito de contraindicações e apenas 0,35% perguntaram qual era
o fabricante. Esses resultados mostraram que a população encara o remédio como
um produto sem riscos. A partir disso, a CFF disse que pretende realizar um
processo de educação da população ficar mais atenta aos perigos e cuidados que
os remédios inspiram.
Reprovação alta
O Conselho Regional de Medicina do
Estado de São Paulo (Cremesp) realiza um exame para quem deseja atuar na
secretaria de saúde do Estado de São Paulo. No último exame quase 60% dos
recém-formados não atingiram o critério mínimo e foram reprovados, indicando
que há uma defasagem no ensino dos cursos de Medicina. O Ministério da Educação
divulgou uma nota que afirma que a melhoria da educação médica é uma de suas
prioridades.
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